Estava deitada na cama quando a campainha tocou, não queria ver ninguém, mas acho q eu que tinha q ir la por que a imprestável da Clarissa não abriu ainda.
Levantei e fui atender a porta, uma pessoa muito persistente, Pensei: que chato, fica apertando a campainha dos outro.
Enquanto caminhava até a porta tocou, mas umas 3 vezes, fiquei gritando “JÁ VAI JÁ VAI, QUE SACO” . Abri a porta era o Liam,
- Oi – Falou ele com voz de arrependido.
- Oi – Respondi irritada, encostando a cabeça na porta.
- Posso entra?
- Pode! – Fechei a porta e fui pro meu quarto – O que foi aquilo hoje cedo? – Falei votando pra sala e ficando frente a frente com ele.
- É q...
- Primeiro você me busca na faculdade, depois fica cheio ignorância comigo sendo que eu não fiz nada, poxa se não queria me busca não ia eu sempre fui e voltei sozinha, não vai ser você que vai mudar isso
-Solange, me desculpa eu tava irritado por causa das coisas que eu fui resolver.
- E desconta em mim? Eu não tenho culpa ta?!
- Solange eu sei que você não tem culpa, por isso eu vim a que pra te pedir desculpa. Eu sei que mereço ouvi tudo o que você falou, só não fica assim comigo, por favor, eu não gosto de te ver assim.
- A, mas parece que gosta.
- você vai ficar na defensiva mesmo?
- você que eu faça o que, “Liam amorzinho eu te desculpo, vamos agora ser felizes para sempre”
- Até que não seria nada mal – Não resisti, comecei a ri – Viu você me ama muito, não consegue ficar brava comigo.
- Consigo sim – Na verdade eu não conseguia, mas eu tava muito chateada tinha que me fazer de difícil
- Cara você é uma péssima atriz – Ele veio na minha direção e me deu um abraço.
Depois desse dia, os dias se passaram normalmente, eu já tinha começado meu estagio, a Clarissa estava feliz com o Louis e não parava de falar da sua festa, que finalmente chegou, eu não agüentava, mas ouvi-la falando dessa festa. Era hoje à noite os meninos não tinham chegado de viagem ela estava por conta, por que o Louis não tinha chegado ainda. Eu já por outro lado já estava acostumada com a viagem deles sem hora e dia de chegar. Estávamos-nos na casa do pai dela, por que como ele não iria à festa queria passar o dia com a filhinha, o dia ocorreu perfeitamente, eu só estava lá por que a Clarisse tinha me obrigado a acompanhá-la. Ela já tinha ido pra festa estava tão ansiosa que não me esperou. Estava no quarto dela quando a porta abriu. Era o pai dela, eu tinha horror aquele homem ele era nojento repugnante. ”ou sozinha, quanto tempo, estava com saudades sabia, da ultima vez que tive você tinha apenas 15 anos” falou ele entrando no quarto e se aproximando de mim quando minha mãe se separou dele ele ficou com um ódio por que ele dizia amar ela, mas pelo o que minha mãe me falava ele era bruto ignorante, batia nela e a forçava fazer sexo com ele, e depois do divorcio minha mãe reencontrou com seu antigo amor de escola, meu pai na época da escola meu pai e o jonh se odiavam, assim que minha mãe foi morar com meu pai ficou grávida de mim, o jonh por sua vez achou que minha mãe tinha traído ele com meu pai, e ele como calculista que é descontou em mim, eu ia pra casa dele brincar com a Clarissa que é minha Irma, mas velha, ele fazia a Clarissa sair de casa pra ficar sozinho comigo, então ele abusava de mim sexualmente, me estuprava e me ameaçava, “se você contar pra alguém sua mamãe e seu papai morrem” ele falava isso depois de cada seção de tortura então eu nunca falei com ninguém com medo de ele mata meus pais, e me afastei da casa dele ele numa mas tinha me tocado até hoje. Ele me olhava com os olhos estufados, dava pra ver ódio nitidamente estampado no seu rosto, ele veio em minha direção com aquele olhar de ódio, eu sentia nojo dele, e naquele momento senti como se eu fosse aquela garotinha indefesa de 13 anos, ele abriu as calças, seu membro já estava ereto, ele levantou meu vestido em um gesto rápido rasgou minha calcinha violentamente e me penetrou, as lagrimas rolavam em meu rosto eu soluçava fundo ele dava tapas no meu rosto pras mim ficar quieta, apertava meus seios com força me mordia, eu só sabia chorar, depois de um tempo ele saiu de dentro de mim colocou as calças e saiu eu cai no chão com o vestido rasgado na parte da frente, só sabia chorar, não tinha coragem de levantar e agi como se nada tivesse acontecido, também estava com medo dele me agarrar de novo, não conseguia nem mandar mensagem pedindo ajuda. Depois de um longo tempo consegui colocar outra roupa e sai correndo daquela casa, entrei no carro e sai disparada, não sei da onde saia forças, mas eu consegui chegar a casa, estava com nojo de mim de novo, tudo aquilo tinha voltado, eu só conseguia pensar “por que comigo?”
Eu quis ligar pra alguém. Contar o que tinha acontecido, e que doía. Mas não quis incomodar ninguém, ninguém merecia ser incomodada por causa de mim a Clarissa estava se divertindo, iria atrapalhar a festa dela por isso, não tinha esse direito. Então eu virei pro lado e a dor veio. Rápida. Forte. Devastadora. Senti minha alma se rasgando ao lembrar-se daquelas palavras. E dói. Ainda dói.
A Clarissa não parava de me ligar, mas eu não a atendi, o que iria falar com ela? ”Olha Clarissa seu pai me estuprou ta, mas não se preocupe, não quero te incomodar” Não era o que eu precisava naquele momento. Meu telefone começou a tocar depois de um tempo, era o liam. Eu atendi, mas não falei nada.
- Solange a onde você está, ta todo mundo preocupado com você, cadê você? – Ele falou gritando, mas tentando manter a calma, eu não respondi – Solange você está bem? – Eu não respondi e desliguei o telefone.
Minutos depois a campainha tocou, mas eu não atendi.
Estava com muito nojo de mim, queria poupar todos dos meus problemas. Mandei uma mensagem pro liam que provavelmente ele falaria pra Clarissa “Eu estou bem, só não fui por que estava com muita dor de cabeça e preferir ficar em casa, não se preocupe já estou melhor” mandei!
Fiquei pensando em suicídio. Na maioria das vezes, era apenas um pensamento passageiro. Eu queria morrer. Pensei nessas palavras muitas vezes.